As bolhas geradas no momento da surgência podem ser provocadas pela expansão dos gases encontrados no solo, principalmente de gás carbônico (CO2) dissolvido na água, cuja origem está no próprio solo percolado pela água nas áreas de recarga. A maior fonte de CO2 no solo é produzida pela respiração de microorganismos nos processos de decomposição de matéria orgânica. Com o intuito de preservar a nascente Areia que Canta e sua conciliação com a exploração turística, foi feito um estudo minucioso para avaliar os fatores hidro-geológicos condicionantes da nascente da Areia que Canta, propondo-se modos e capacidade de visitação da nascente que não tivesse impacto negativo na nascente bem nas condições arredores que a sustentam. Tornou-se evidente a importância de se conservar os recursos naturais integrados ao ciclo da água e que protegem o Aqüífero Guarani, para que a visitação seja uma atividade lúdica e educativa vinculada a proposta de um planeta sustentável.
O Areia que Canta localiza-se na Fazenda Tamanduá, uma antiga fazenda de imigrantes italianos em Brotas , onde é possível desfrutar da tranquilidade da vida rural, das delicias da cozinha caseira, do convivio com a Natureza e ainda visitar a Nascente Areia que Canta, um lugar de excepcional beleza cuja formação natural permite produzir um som peculiar, dai o nome "Areia que Canta".

- Fazenda Hotel e Ecoturismo AREIA QUE CANTA
- Brotas, SP, Brazil
- Sendo uma fazenda estruturada para bem receber, com todo estilo da vida rural, o Areia que Canta oferece diversas atividades de lazer, a culinária da fazenda, passeios deliciosos, uma ampla estrutura para eventos e a experiência inesquecível de estar em meio à Natureza. Para aqueles que apreciam a culinaria de fazenda: todo sábado, o pessoal do restaurante ensina uma nova receita, com direito a degustação! Faça-nos um visita, será um prazer recebe-los aqui!
Entre e fique a vontade!
segunda-feira
A Nascente
As bolhas geradas no momento da surgência podem ser provocadas pela expansão dos gases encontrados no solo, principalmente de gás carbônico (CO2) dissolvido na água, cuja origem está no próprio solo percolado pela água nas áreas de recarga. A maior fonte de CO2 no solo é produzida pela respiração de microorganismos nos processos de decomposição de matéria orgânica. Com o intuito de preservar a nascente Areia que Canta e sua conciliação com a exploração turística, foi feito um estudo minucioso para avaliar os fatores hidro-geológicos condicionantes da nascente da Areia que Canta, propondo-se modos e capacidade de visitação da nascente que não tivesse impacto negativo na nascente bem nas condições arredores que a sustentam. Tornou-se evidente a importância de se conservar os recursos naturais integrados ao ciclo da água e que protegem o Aqüífero Guarani, para que a visitação seja uma atividade lúdica e educativa vinculada a proposta de um planeta sustentável.
sexta-feira
Alguns animais silvestres da fazenda

É uma excelente nadadora, tendo inclusive pés com pequenas membranas. Ela se reproduz na água e a usa como defesa, escondendo-se de seus predadores. Ela pode permanecer submersa por alguns minutos. A capivara também é conhecida por dormir submersa com apenas o focinho fora d'água.
Como um animal que pasta, é muito tolerante à vida em ambientes alterados pelo homem.

A garça-boieira acompanha o gado bovino, podendo ser vista com frequência nos campos, procurando alimento entre aqueles animais.
É uma garça de média dimensão, com a plumagem quase totalmente branca, mas com manchas alaranjadas no dorso e na coroa, sobretudo durante a época de reprodução. O bico é amarelo, tornando-se alaranjado na Primavera. As patas são pretas, mas também se tornam alaranjadas na época de criação.

Mede entre dois a três metros de comprimento e seu padrão de coloração é bastante variado, sendo o dorso particularmente escuro, com faixas transversais amarelas, principalmente na região da cauda. Mesmo com a boca fechada deixa ver muitos dentes, pelo que é por vezes também chamado jacaré-piranha. A sua dieta é constituída por peixe, moluscos e crustáceos.
A jiboia (Boa constrictor) é uma serpente que, apesar de raramente ultrapassar os 3 metros de comprimento, pode chegar até aos 5 metros; é a segunda maior cobra no Brasil (a maior é a sucuri). Habita as copas das árvores das florestas.
Com hábitos noturnos (o que é verificável por possuir olhos com pupila vertical), tem também atividade diurna.
Apesar de ser um réptil, pode-se ser considerada um animal vivíparo porque no final da gestação o embrião recebe os nutrientes necessários do sangue da mãe. A maior parte do tempo é dedicado à incubação num ovo separado do corpo materno. A gestação pode levar meio ano, podendo ter de 12 a 64 crias por ninhada, que nascem com cerca de 48 cm de comprimento e 75 gramas de peso.
Percebe o movimento e o calor de suas vítimas, surpreendendo-as em silêncio. Alimenta-se principalmente de ratos, aves e lagartos. A sua boca é muito dilatável e apresenta dentes nas mandíbulas. Primeiro, traga a cabeça da sua vítima. A digestão é demorada, podendo durar algumas semanas, durante as quais fica parada, num estado de torpor. Como gasta pouca energia, consegue passar muito tempo sem comer.
Não é peçonhenta e não consegue comer animais de grande porte, aliás, tem medo do ser humano e foge com a sua aproximação. Isso não a impede de ser um animal muito perseguido por caçadores e traficantes de animais (chega a ser utilizada como animal de estimação exótico).

Entre os felinos é um dos melhores saltadores, podendo saltar para o chão, de alturas de até 15 metros, pode dar também saltos de até 6 metros de extensão isto facilita sua caça. Suas garras são muito longas.
É um animal solitário, terrestre. Sua atividade é noturna. O seu território compreende áreas de 65 km2, necessita no mínimo 20 km2 para sobreviver. Os machos toleram-se e evitam-se. Os adultos se comunicam por meio de uma espécie de silvo estridente.
O período de gestão é de 84 a 98 dias, com minhada de 1 ou 6 filhotes, nascem com 220 - 440 gramas. O filhote é pintado, depois de alguns meses a cor do pêlo fica uniforme. Os filhotes permanecem com a mãe por quase dois anos.


Esta espécie encontra-se ameaçada pela ação predatória dos homens, pela redução das florestas, pelas queimadas que eliminam sua fonte de alimento, pelos atropelamentos em rodovias que cruzam seu habitat natural e pelo ataque de cães domésticos.

Nativos do continente Americano, os tatus habitam savanas, cerrados, matas ciliares, e florestas secas. Têm importância para a medicina, uma vez que são os únicos animais, para além do homem, capazes de contrair lepra, sendo usados nos estudos dessa enfermidade.
Os tatus também são de grande importância ecológica, pois são capazes de alimentar-se de insetos (insetívoro) contribuindo para um equilibrio de populações de formigas e cupins. Quando estes animais são caçados pelo seu valor cinegético (caça para alimento) acaba por se desequilibrar o ecossistema pois se extermina um controlador natural de insectos, favorecendo o aumento destes invertebrados, resultando em problemas econômicos para a região.
quarta-feira
A Fazenda Tamanduá
No inicio, plantava-se café, milho, arroz, feijão, cana de açúcar e criavam-se porcos, galinhas e patos. As mulheres ordenavam as vacas de leite para consumo e para fazer queijo e requeijão, muitas vezes vendidos na cidade.
As terras eram abertas com a foice e o machado, com a ajuda dos carvoeiros que se instalaram e usaram a madeira para produzir e vender carvão, e depois abandonavam a terra.
As casas foram construídas com barro, madeira, tijolos. As camas eram cavaletes de madeira e tabuas com colchão de capim.
Os Farsoni dominavam a arte de lidar com couro, fazer rédeas com a crina dos cavalos e peças usadas ate hoje como chicote, laço, etc.
A “Nona” Giovana era a parteira da região, uma grande costureira e responsável por guardar os contos de reis embaixo do colchão, enrolados em um lenço branco de algodão. Preservaram com carinho seus valores mais caros, sua cultura e foram empreendedores, assumindo negócios e lavouras que prosperaram.
Em 1950, comprara um novo pedaço de terra de Antonio Brinno, onde fica a Nascente Areia que Canta, considerada terra ruim na época de pouco valor, areião e várzea. Chamaram o lugar de “Tatu”, pela quantidade desses animais e suas tocas espalhadas por lá.
Em 1967, parte da fazenda foi usada como permuta para o uso de um trator de esteira para melhor trabalhar a terra, torná-la produtiva.
Outra atividade foi a produção de tijolos, na olaria construída em 1969, que usava argila da região da nascente.
Em 1978, foi instalada a energia elétrica (até então se usava o gerador movido a roda d’água e à noite lamparinas e lampião a gás). Esse fato foi comemorado com um grande baile no terreiro que reuniu os parentes, os vizinhos dos sítios e amigos da cidade. Foi também construído o estábulo existente ainda hoje.
A ordenha de leite tornou-se a principal produção da fazenda aperfeiçoada com o auxilio de técnicos e com o emprego de novas tecnologias de produção agropecuária, entre outras melhorias. Era a década de 80.
A bovinocultura de leite e corte foi a principal atividade da fazenda até 2002. A produção era cerca de 1.200 litros por dia, sendo pioneira na produção de leite tipo B na região. Foi a época de participação em feiras agropecuárias, associação de produtores e grandes investimentos. É quando o sitio se transforma em fazenda propriamente dita.
Ainda nos anos 80, a Fazenda Tamanduá montou uma granja de frangos, um negócio que começava a se instalar na região e que exigiu muitos investimentos, próprios e tomados de incentivos governamentais da época.
A partir de 1992, a idéia do turismo foi se implantando aos poucos na consciência de alguns empreendedores de Brotas e da prefeitura Municipal, chegando até a Fazenda Tamanduá, não sem alguma resistência.
Apesar da Nascente da Areia que Canta ser um lugar que as pessoas costumavam ir, fazer piquenique, churrasco, enfim, passar o dia, a visitação aberta era motivo de preocupação e aborrecimentos, pois, varias vezes, estas visitas geravam problemas...
Em abril de 1994, a fazenda recebeu seu primeiro grupo de turistas, recebidos com um café da fazenda, que já era pratica comum quando se recebia visita. A família reuniu suas louças e recebeu as pessoas na varanda de casa, as quais foram tratadas como se fossem antigos conhecidos.
Com o crescimento do turismo em Brotas e na região, o empreendimento também se desenvolveu, ampliando suas instalações, profissionalizando a equipe e melhorando sempre o atendimento. Logo foram construídos 12 chalés, e o Fazenda Hotel foi se adaptando às necessidades, oferecendo piscinas, salão de eventos, novos apartamentos, capela, nova recepção, restaurante, atividades de lazer, enfim, toda a estrutura hoje disponível para seus hospedes.
O Fazenda Hotel Areia que Canta não perdeu, porem, suas características tradicionais, comemorando suas festas familiares como no dia de Santo Antonio e final do ano, onde os hospedes se juntam aos amigos e parentes num ambiente alegre e de muita harmonia.
Atualmente, a Fazenda Tamanduá é uma propriedade de 140 alqueires e permanece produtiva, convivendo com as atividades de turismo rural e ecológico que a faz conhecida em todo país.