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Brotas, SP, Brazil
Sendo uma fazenda estruturada para bem receber, com todo estilo da vida rural, o Areia que Canta oferece diversas atividades de lazer, a culinária da fazenda, passeios deliciosos, uma ampla estrutura para eventos e a experiência inesquecível de estar em meio à Natureza. Para aqueles que apreciam a culinaria de fazenda: todo sábado, o pessoal do restaurante ensina uma nova receita, com direito a degustação! Faça-nos um visita, será um prazer recebe-los aqui!

Entre e fique a vontade!

O blog é um canal de informação para aqueles interessados no Areia que Canta, na Fazenda Tamanduá, em sua região, na qualidade de vida, em bem estar, e enriquecer sua viagem pela região de Brotas - SP!

sábado

Aves no Areia. Familias: Falconidae, Rallidae, Cariamidae, Charadriidae, Jacanidae, Columbidae, Psittacidae, e Cuculidae

Familia Falconidae

Carancho ou caracará/ Southern caracará (Caracara plancus)


Comum em áreas abertas ou semi abertas, é oportunista e de hábitos generalistas. Plana em correntes térmicas e caminha sob o solo a passos largos. Durante o acasalamento, o casal emite um forte corcorejar atirando a cabeça para trás como seriemas.






Carrapateiro ou pinhé/ Yellow headed caracará (Mivalgo chimachima)

Ave rapineira vocaliza um uníssono “pinhéee” e pousa no dorso da criação para comer-lhes larvas de berne e carrapatos. Revolve estercos para aproveitas sementes pré digeridas, e vasculha em vôo lento, rios, lagos e ninhos. Paira raramente em correntes térmicas.



Acauã/ laughing falcon

Lembra uma coruja, e é especialista em cobras arborícolas e terrestres, carregando-as em pleno vôo. Caça também morcegos, roedores, lagartos e peixes. Vocaliza muito, mais no crepúsculo e inicio da noite, um som fúnebre. Em dias quentes, permanece por muito tempo no mesmo poleiro.


Quiriquiri/ American Kestrel (Falco sparverius)

Pequeno falcão, perscruta o solo em vôo peneirado, arremete contra suas presas em mergulhos sucessivos. A aprtir de poleiros elevados, captura em vôo insetos e todo tipo de pequenos animais. Quando irritado, sacode a cauda lateralmente, toma banho de pó e plana nos momentos quentes do dia.


Familia Rallidae

Saracura três potes/ Gray necked Wood rail (Aramides cajanea)

Seu nome “três potes” é onomatopéico do som que vocaliza, principalmente ao anoitecer. Escala arvores com facilidade e pode predar ninhos. Segue correições de formigas.





Sanã carijó/ ash throated (Porzana albicollis)

Espécie de áreas alagadas, come sementes e artrópodes.





Saracura sanã/ blackish rail (Pardirallus nigricans)

Ave ralídea aparece em áreas alagadas, alcançando vôos curtos quando assustado. Vocaliza um sonoro “cui-qui” ou “qui-e”.








Família Cariamidae

Seriema/ red legged seriema (Cariama cristata)

Seu canto é tido como o som do cerrado, o qual emite jogando a cabeça para trás. Grande predadora terrestre captura todo tipo de presas até cobras venenosas, bem como grãos e pequenos frutos. Também rouba filhotes e ovos de ninhos. Quando ameaçada, imobiliza-se tirando partido de sua plumagem discreta. Perseguida, corre em ziguezague e voa apenas em ultimo caso.





Família Jacanidae

Jaçanã/ Wattled Jaçanã (Jacana jacana)

Ave pernalta é encontrada em ambientes ricos em água. Com seus dedos e unhas longas, caminha sobre plantas flutuantes atrás de alimento. Defende seu território contra invasores, usando esporões no encontro das asas em lutas acirradas.




Familia Charadriidae

Quero quero/ southern lapwing (Vanellus chilensis)

Conspicua e barulhenta, vocaliza mais durante o dia, reunindo-se em casais ou pequenos grupos. Consome plantas aquáticas, sementes e presas de hábitos aquáticos ou semi-aquáticos. É mais ativo durante o crepúsculo.


Família Columbidae

Rolinha roxa/ Ruddy Ground Dove (Columbine talpacoti)

Pousada, balança a cabeça ritmicamente para cima e para baixo, cantando a sombra de seu poleiro preferido.





Fogo apagou ou rola cascavel/ Scaled Dove (Columbina squammata)

É facilmente reconhecido pela cauda com retrizes externas longas e plumagem clara barrada de preto. Emite um som melodioso onomatopéico que domina a paisagem sonora nos locais onde vive.




Pombão/ Picazuro Pigeon (Patagioenas picazuro)

Com grande porte e cauda curta, procura sementes no solo e plantações, concentra-se aos bandos ao final da tarde. Voa longas distancias a grande altitude, inclusive sob chuva forte.



Pomba galega / Pale vented Pigeon (Patagioenas cayennensis)

Tem plumagem vinácea e se alimenta quase exclusivamente de frutos.









Juriti pupu/ White tipped Dove (Leptotila verreauxi)

Solitário ou aos pares, vive no sub bosque fechado, onde entoa seu canto aflutuado e melodioso “pu-puuu”. Difere de seu congênere pela nuca esverdeada, peito cinza e retrizes de pontas brancas.







Pomba de bando/ Eared Dove (Zenaida auriculata)

Esécie campestre de médio porte, pode apresentar plumagem tingida de tons ferrugíneos. Caracteriza-se pelas marcas pretas duplas na lateral do pescoço, abaixo da face.







Familia Psittacidae

Periquitão maracanã/ White eyed Parakeet (Aratinga leucophthalma

Voa me bandos grandes e dorme coletivamente em locais onde costuma nidificar. Devora frutos e sementes duras de diversas leguminosas. Em vôo, exibe a coberteira inferior das asas em tons vermelho e amarelo, formando duas áreas distintas de coloração.
Tuim/ blue winged Parrotlet (Forpus xanthopterygius)

O macho é facilmente reconhecido pelos tons azulados das costas e das asas. A fêmea exibe costas verdes e não azuladas. Aprecia frutos e sementes duras diversas e voa em grupos grandes.







Papagaio verdadeiro/ Blue fronted Parrot (Amazona aestiva)

É facilmente reconhecido pela fronte azulada, píleo e face amareladas. Alimenta-se de frutos, larvas e ninfas de insetos. Desloca-se me grupos ou aos casais.


Periquito de enocntro amarelo/ Yellow chevroned parakeet (Brotogeris chiriri)

A e´spécie é inconfundível pelo colorido das asas.








Família Cuculidae

Alma de gato/ Squirrel Cuckoo (Piaya cayana)

É notável por sua cauda longa graduada e alvinegra. Solitário ou aos pares, voa de arvore em arvore em busca de lagartas e outros insetos, ou invadem as plantações, protegendo as culturas das “pragas”. Tomam banhos de chuva ou em poças d’água, encharcando-se e daí se secam em banhos demorados de sol. Vocaliza um rico repertorio de sons.





Anu preto/ Smooth billed Ani (Crotophaga ani)

De dieta essencialmente insetívora, ou consome frutos amargos. Corre pelo solo em passadas largas ou salta de galho em galho de forma cômica. Gosta de perseguir outras aves e pássaros na galharia por pura diversão. Toma banho de poeira, de sol, de chuva e em poças d’água. Demonstram grande solidariedade pelos membros do grupo. Vocalizam de poleiros elevados, por vezes em gritarias coletivas.


Anu branco/ Guira Cuckoo (Guira guira)

Forrageia o solo aos bandos, mantendo um sentinela empoleirada no alto. Desenvolve um amplo repertorio de cantos e chamados, emitindo-os de poleiros altos. Captura pererecas, camundongos, e pequenos pássaros.






Papa lagarta Acanelado/ Dark Billed Cuckoo (Coccyzus melacoryphus)

Pousado, balança a cauda ritmicamente para cima e para baixo, cantando em seu poleiro.

sexta-feira

Aves no Areia: familia Cathartidae e Accipitridae

Familia Cathartidae

Urubu de cabeça vermelha/ Turkey Vulture (Cathartes aura)
Tem olfato bem desenvolvido, planando baixo com as asas em “V” aberto sob as copas das árvores. Procura pequenas carcaças presas nos galhos ou rente ao solo. Aproveita-se de abacate e esterco fresco de gado. Rouba ovos de garças, captura gafanhotos e pequenos peixes. Toma banho de sol e pode coçar a cabeça com o pé em pleno vôo.


Urubu de cabeça preta / Black Vulture (Coragyps atratus)
Espécie gregária, plana alto em pares ou em grupos grandes. Localiza através da visão carcaças apodrecidas ou vigia outros urubus, sendo espécie predominante em carcaças, comendo cadáveres em adiantado grau de decomposição. Comem placenta e esterco fresco de gado, alem de frutas como bananas, abacates. Toma sol com as asas abertas e voam em correntes térmicas.






Familia Accipitridae

Gavião Carijó / Roadside Hawk (Rupornis magnirostris)
Oportunista, espreita o solo empoleirado ao alto quando se lança sobre lagartos, cobras, pererecas, sapos, ratos, insetos e aranhas. Voa de poleiro em poleiro, surpreendendo pequenos pássaros e ninhos. Segue correições de formigas. Plana aos casais, ou em pequenos grupos quando vocaliza muito. Quando sacode a plumagem, deixa levantar uma nuvem de pó proveniente de plumas especiais de contorno.


Sovi/ Plumbeous Kite (Ictinia plumbea)

Captura insetos afugentados de incendios. Quando voa, persegue insetos. Paira sobre a copa das árvores capturado lagartixas, cobras, pererecas, e caramujos arborícolas ou arremetendo de poleiros fixos. Plana em correntes térmicas ascendentes. Toma banho de sol com as asas semi abertas expondo o bonito padrão castanhoa vermelhado das primárias.





Gavião cabloco / Savanna hawk (Buteogallus meridionalis)

Campestre, é oportunista predanod todo tipo de presas, especialmente cobras, alémde lagartos, sapos, isetos, caranguejos e pequenos mamiferos. Espreita o solo a partir de poleiros altos. Paira correntes térmicas aos pares ou em grupos.

As árvores no Areia que Canta (sétima parte)

JEQUITIBA BRANCO (Cariana estrellensis)


Outros nomes populares: jequitibá, estopeira, estopeiro, pau estopa, pau de cachimbo, jequitibá rei, estopa, cachimbeiro, bingueiro, mussambê, coatinga, jequitibá vermelho, jequitibá rosa.
Características:
Adulto tem entre 35 a 45 metros de altura, com tronco de 90 a 120 cm de diâmetro, tendo grande porte e qualidade paisagística.
Suas sementes são consumidas por macacos, e sua florescência ocorre juntamente com a renovação da folhagem, entre os meses de outubro a dezembro. Prefere solos úmidos e profundos, encontrada desde o sul baiano até o RS, alem das florestas de galeria.

JEQUITIBA ROSA (Cariana legalis)

Outros nomes populares: jequitibá rosa, jequitibá vermelho, jequitibá cedro, jequitibá de agulheiro, estopa, jequitibá grande, pau caixão, pau carga, jequitibá branco, congolo de porco, caixão.
Características:
Adulta mede de 30 a 50 m de altura, e tronco de 70 a 100 cm de diâmetro de tronco. É monumental e admirada por sua exuberância e qualidade ornamental.
Ocorre principalmente no interior da floresta primaria densa, onde ocupa o dossel superior. Também, em ambientes abertos ou formações secundarias. Encontrada no ES, RJ, MG, SP e MS.

JERIVÁ (Syagrus romanzoffiana)

Outros nomes populares: coqueiro gerivá, coqueiro, coco de cachorro, baba de boi, coco catarro
Características:
Adulta mede de 10 a 20 metros de altura, sua estirpe (tronco), 30 a 40 cm de diâmetro.
Seus frutos madurecem nos meses de fevereiro a agosto e são procurados por diversas espécies de animais.
A palmeira formada é decorativa, e facilmente transplantável quando adulta.
Abundante em agrupamentos vegetais primários em solos muito úmidos, brejosos ou inundáveis, também é freqüente em capoeiras, descontinua em matas de altitude e rara na mata primaria da encosta atlântica dos estados de RJ, MG, ES, GO, MS até o RS.

LAPACHO (Poecilanthe parviflora)

Outro nome popular: coração de negro.
Características:
A árvore adulta mede de 15 a 25 metros de altura, tem tronco com 40 a 60 cm de diâmetro.
É bastante ornamental graças a sua folhagem verde escura reluzente.
Presente no interior da floresta primaria densa de solos argilosos e profundos, além de áreas abertas da floresta latifoliada semidecídua.
Encontrada no MT, MS, SP, PR, SC e RS.


LOURO PARDO (Cordia trichotorna)

Outros nomes populares: louro, louro batata, canela batata, frei Jorge ou Feijó, ajui, peterebi, cascudinho, louro cabeludo, mutamba, louro mutamba, louro amarelo, louro do sul, louro da serra.
Características:
Mede entre 20 a 30 metros de altura, tronco com 70 a 90 cm de diâmetro.
É pouco exigente quanto a solos, exceto a solos muito úmidos. É comum em capoeiras em regeneração, daí sendo ótima para a recomposição vegetal em áreas degradadas.
Encontrada no leste brasileiro, do estado do CE até RS, em florestas pluviais, semidecíduas e no cerrado.

MAMICA DE CADELA (Zanthosyllum riedelianum)

Outros nomes populares; tembetari, mamica de porca, tembetaiba.
Características:
Planta aculeada de 8 a 18 metros de altura, tronco de 40 a 60 cm de diâmetro. Tem características ornamentais.
É uma planta rústica indiferente as características físicas do solo em florestas latifoliadas semidecíduas dos estados de MG e SP.

MARINHEIRO (Guarea guidonia)

Outros nomes populares: camboatã, carrapeta verdadeira, açafroa, bilreiro, canjerana miúda, cedrão, cedro branco, cedrorana, macuqueiro, jitó, guaré, jatauba, pau bala, jatauba branca, pau de sabão, tauva, peloteira.
Características:
Com 15 a 20 metros de altura, diâmetro de tronco de 40 a 60 cm, sua copa forma uma deliciosa sombra, porem suas folhas são tóxicas para o gado. Seus frutos amadurecem em novembro e dezembro e são procurados por diversas espécies da fauna, o que contribui para sua dispersão.
É típica de matas de galeria e encontrada em diversas formações florestais do Brasil exceto da região sul: PR, SC e RS.

MIMOSA BARREIRO (Mimosa glutinosa)

Outros nomes populares: barreiro, espinilho.
Características:
Planta levemente espinhenta de 4 a 6 metros de altura, dotada de copa arredondada, tronco curto, tortuoso e rugoso com 20 a 30 cm de diâmetro,
É arbustiva em terrenos pedregosos cujo lençol freático é superficial, e também encontrada em mata chaquenha (característica de ambientes pantaneiros).

MONJOLEIRO (Acacia polyphylla)

Outros nomes populares: monjoleira, juqueri guaçu, maricá, paricá branco, paricana de espinho.
Características:
Planta espinhenta, mede de 15 a 20 metros de altura, o tronco tem entre 40 e 60 cm de diâmetro, sua copa é frondosa e faz uma ótima sombra. Floresce durante os meses de dezembro a março e torna-se ornamental.
Integrada à floresta latifoliada, em formações secundarias em todos os estágios sucessionais, preferencialmente em encostas e topos de morros pedregosos e secos; além de formações primárias da bacia do rio Paraná.

OITI (Licania tomentosa)

Outros nomes populares: oiti da praia, guaili, oiti cagão, oiti mirim, oitizeiro
Características:
Atinge de 8 a 15 metros de altura, com o diâmetro do tronco medindo de 30 a 50 cm de diâmetro e sua copa frondosa proporciona uma deliciosa sombra.
Seus frutos são apreciados por espécies da fauna e amadurecem entre janeiro e março.
Ocorre no interior da floresta primaria densa e em formações abertas e secundarias da mata pluvial.



OSSO DE BURRO (Helietta apiculata)

Outros nomes populares: curi curi, canela de veado, amarelinho
Características:
Sua altura varia entre 10 a 18 metros, seu tronco com o diâmetro entre 30 e 50 cm, sua folhagem é delicada e lhe atribui qualidade ornamental.
Freqüente em capoeirões sobre solos úmidos e pedregosos, e na floresta latifoliada semidecídua nos estados de SP, MS até o RS.




PAINEIRA ROSA (Chorisia speciosa)

Outros nomes populares: paineira, árvore de paina, paineira brana, paina de seda, barriguda, arvore de lã, paineira fêmea.
Características:
Planta aculeada de 15 a 30 metros de altura, tronco cilíndrico e volumoso medindo de 80 a 120 cm de diâmetro, e sua copa é globosa e ampla.
Quando floresce a partir de dezembro até abril, tem qualidade ornamental.
Típica de floresta latifoliada semidecídua, ocorre no interior da floresta primaria densa como em formações secundarias, preferindo solos férteis de planícies aluviais e fundo de vales.
É encontrada nos estados de RJ, MG, SP, MS e PR.

PAU CIGARRA (Senna multijuga)

Outros nomes populares: caquera, aleluia, canafístula
Características:
Tem entre 6 a 10 metros de altura, tronco com 30 a 40 cm de diâmetro, pequeno porte e copa estreita.
Floresce de dezembro a abril e lhe atribui grande beleza.
É encontrada em grande parte do Brasil em matas pluviais.




PAU DE ANGU (Machaerium aculeatum)

Outros nomes populares: jacarandá bico de pato, jacarandá de espinho.
Características:
Planta espinhenta de 6 a 12 metros de altura, tronco com 30 a 40 cm de diâmetro.
É ornamental quando floresce a partir de novembro até fevereiro.
Aparece em varias formações florestais de PE até SP e MG.

PAU FERRO (Caesalpina ferrea)

Características:
Atinge de 20 a 30 metros de altura, tem tronco liso e descamante, cujo diâmetro mede de 50 a 80 cm. Sua copa proporciona uma boa sombra, porém seus ramos se quebram facilmente com o vento.
Ocorre preferencialmente em várzeas e fundos de vales onde p solo é fresco e úmido, sendo encontrada do PI até SP.




PAU FORMIGA (Tripilis americana)

Outros nomes populares: pau de novato, novateiro de mato grosso, formigueiro, novateiro, pau de formiga
Características:
Planta dióica de 10 a 12 metros de altura, tronco com 30 a 40 cm de diâmetro cujo interior é oco e habitat de formigas.
Sua copa é quase colunar e sua florescência entre agosto e outubro lhe garantem qualidade ornamental.
Cresce rapidamente e é adaptada a solos muito úmidos e a terrenos alagadiços, sendo típica de matas ciliares da floresta latifoliada semidecídua.
Encontrada no MT, MS e SP.

PAU PÓLVORA (Trema micrantha)

Outros nomes populares: grandiuva, crindiuva, periqueteira, orindeuva, coatidiba, orindiba, gurindiba, candiuba, taleira, motamba, seriuva.
Características:
Tem entre 5 a 12 metros de altura, tronco com 20 a 40 cm de diâmetro, e cresce rapidamente.
Sua flores aparecem entre setembro e janeiro e são melíferas.
Seus pequenos frutos amadurecem entre janeiro e maio e são apreciados por diversas espécies de aves.
Ocorre em áreas abandonadas e em varias formações florestais, exceto em florestas clímax e em regiões com solo muito úmido. Encontrada no RJ, MG, GO, MS até RS.

PAU VIOLA (Cytharexyllum myrianthum)

Outros nomes populares: tucanerio, tucaneira, jacareúba, baga de tucano, pombeiro, tarumã, tarumã branco, pau de viola.
Características:
Mede de 8 a 12 metros de altura, seu tronco tem de 40 a 60 cm de diâmetro.
Sua florescência acontece entre outubro e dezembro e suas flores são melíferas.
Seus frutos amadurecem entre janeiro e março e são apreciado por diversas espécies de aves.
É adaptada a solos muito úmidos, terrenos brejosos, sendo encontrada em matas de galeria da BA até o RS.

PEROBA ROSA (Aspidosperma polyneuron)

Outros nomes populares: peroba, peroba amargosa, peroba rajada, peroba açu, sobro, peroba comum, peroba do rio
Características:
Tem entre 20 a 30 metros de altura, tronco com diâmetro de 60 a 90 cm.
Ocorre em solos profundos e férteis em espigões e encostas. É típica de floresta latifoliada semidecídua e da mata pluvial da BA até PR, MS, MG, GO, MT e RO.



PEROBA POCA (Aspidosperma cylindrocarpon)

Outros nomes populares: peroba iquira, peroba de lagoa santa, peroba de minas, peroba rosa.
Características:
Mede de 8 1 6 metros de altura, seu tronco tem diâmetro medindo entre 40 a 70 cm. Sua copa piramidal de folhagem brilhante lhe garante qualidade ornamental.
Situa-se sobre solos bem drenados e de média a baixa fertilidade de florestas latifoliada semidecídua nos estados de MG, GO, MS, e SP.


PITANGA (Eugenia uniflora)

Outros nomes populares: pitangueira, pitangueira vermelha, pitanga roxa, pitanga branca, pitanga rósea, pitanga do mato.
Características:
Tem de 6 a 12 metros de altura, tronco tortuoso e um pouco sulcado cujo diâmetro mede entre 30 a 50 cm de diâmetro e sua casca descasca em placas irregulares. A copa tem formato piramidal.
Seus frutos amadurecem entre outubro e janeiro e são bastante apreciados, tanto por aves quanto para a produção de compotas, doces, suco ou degustado in natura. Aparece na floresta semidecídua de MG até o RS.

QUARESMEIRA (Tibouchina granulosa)

Outros nomes populares: flor de quaresma, quaresmeira roxa, quaresma
Características:
Chega a ter de 8 a 12 metros de altura, seu tronco mede 30 a 40 cm de diâmetro e seus ramos são quadrangulares e alados.
Floresce duas vezes ao ano: em junho a agosto e dezembro a março, o que lhe atribui grande beleza.
Ocorre preferencialmente em formações secundarias como capoeiras e capoeirões da BA, MG, RJ e SP.

SAGUARAJI AMARELO (Rhamnidium elaeocarpus)

Outros nomes populares: tarumai, saguaraji, cafezinho, cabrito, azeitona, pau brasil.
Características:
Tem altura de 8 a 16 metros, tronco com 30 a 50 cm de diâmetro.
Produz frutos que amadurecem de dezembro a março e são bastante apreciados por diversas espécies de aves.
É encontrada na floresta pluvial e semidecídua, em capoeiras e em terrenos pedregosos de solo férteis nos estados de PE até RS, além de MG, GO, MS.

TAIUVA (Maclura tinctoria)

Outros nomes populares: tajuva, amoreira branca, tatajuva, tatajuba, tatajiba, amarelinho, amoreira, jataiba, Moreira, limaõrana, tatané, pau amarelo, taúba, pau de fogo
Características:
Planta dióica e espinhenta, com 15 a 30 metros altura, tronco de 50 a 100 cm de diâmetro, e quando ferida libera látex amarelo. Sua copa proporciona uma boa sombra.
Seus frutos amadurecem em dezembro e janeiro e é bastante consumido por aves.é encontrada em varias formações florestais, em formações secundarias e matas abertas, preferencialmente em áreas de solos úmidos de planícies aluviais e inicio de encostas em grande parte do Brasil exceto na região de floresta de pinhais.

Fonte: LORENZI, Harri. "Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil". Volumes 1 e 2. 2a. ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2002.