quinta-feira

As árvores no Areia que Canta (sexta parte)

IPÊ AMARELO CASCUDO (Tabebuia chrysotricha)

Outros nomes populares: ipe do morro, ipe, ipe amarelo, aipe, ipe tabaco, ipe amarelo paulista, pau d'arco amarelo
Características:
Quando adulta, é dotada de copa globosa e densa, tem altura entre 4 a 10 cm, tronco tortuoso e cilindrico de 30-40 cm de diametro, com casca grossa e fissurada.
É extremamente ornamental, principamente quando floresce durante os meses de agosto e setembro, estando despida de folhagem.
Aparece em formações secundárias localizadas em regiões de solos bem drenados de encostas, do ES até SC.

IPE AMARELO (Tabebuia ochracea)

Outros nomes populares: ipe cascudo, piuva, tarumã, ipe do campo, ipe do cerrado, ipe pardo, pau d'arco do campo
Caracteristicas:
Tem a altura entre 6 a 14 metros, o tronco é tortuoso com 30 a 50 cm de diametro.
É caracteristica do cerrado situado em terrenos bem drenados, principalmente em formações secundárias localizadas no MS, GO, MG SP e PR.
Seu florescimento no final de julho até setembro, tendo a árvore despida de folhagem, é um espetáculo da natureza!


IPE AMARELO LISO (Tabebuia vellosoi)

Outros nomes populares: ipe tabaco, cavatã, ipe cascudo, ipe preto, ipe una, pau d'arco, ipe amarelo da casca lisa, ipe comum.
Caracteristicas:
Tem entre 15 a 25 metros de altura, tronco de 40 a 70 cm de diametro.
É a árvore símbolo do Brasil através de decreto federal!
Sua beleza quando floresce a partir de julho até setembro, estando despida de folhagem, lhe torna especialmente ornamental.
Ocorre principalmente no interior da floresta primária densa encontrada nos estados de MG, SP, MS, GO, e RJ.


IPE BRANCO (Tabebuia roseo alba)

Outros nomes populares: ipe branco, pau d'arco, ipe do cerrado
Características:
Dotada de copa alongada, atinge 7 a 16 metros de altura, formando um tronco ereto com 40 a 50 cm de diametro, casca suberosa, e superficialmente fissurada.
A árvore é extremamente ornamental: floresce exuberantemente durante os meses de agosto - outubro (estando despida de folhagem) e sua folhagem densa tem coloração verde azulada e forma uma copa piramidal.
É adaptada a terrenos secos e pedregosos, sendo caracteristica de afloramentos rochosos e calcarios, aparecendo no interior da mata primária e secundarias nonorte de SP, MG, MS e GO além de ser encontrada esparsamente na caatinga nordestina.

IPE FELPUDO (Zeyhera tuberculosa)

Outros nomes populares: ipe tabaco, bucho de carneiro, bucho de boi, bolsa de pastor, camaruçu, ipe bóia, ipe cabeludo, ipe cumbuca, ipe preto, ipe una, velame do mato, saco de carneiro
Características:
Tem altura de 15-23 metros, tronco revestido por casca espessa e diametro com 40 a 60 cm de diametro. Cresce e multiplica-se rapidamente.
Aparece em formações secundarias e no interior da mata primária densa do ES, MG até o norte do PR.



IPE ROXO (Tabebuia avellanedae)

Outros nomes populares: pau d'arco roxo, ipe roxo da mata, ipe preto, ipe rosa, ipe comum, ipe cavatã, lapacho, peúva, piúva.
Caracteristicas:
Dotado de copa arredondada, quando adulto tem entre 20 a 35 metros de altura, tronco ereto e cilindrico (60-80 cm de diametro) com casca fissurada longitudinalmente.
Ocorre em terrenos elevados ou varzeas não inundáveis bem drenadas e de boa fertilidade, em matas primárias do MA até o RS.
Floresce exuberantemente durante os meses de junho - agosto.


IPE ROXO DE BOLA (Tabebuia impetiginosa)

Outros nomes populares: ipe roxo, pau d'arco roxo, ipe una, ipe preto, pau cachorro, ipe de minas, ipe roxo grande, piuna, piuna roxa
Caracteristicas:
Em campo, tem entre 8 e 12 metros de altura e no interior da floresta, 20 e 30 metros, com tronco de 60 a 90 cm diametro.
O espetáculo da florescencia acontece durante os meses de maio-agosto com a árvore totalmente despida de folhagem.
Aparece no interior da floresta primária densa, como nas formações abertas e secundárias do PI, CE, até MG, GO e SP. É ocasional no cerrado e na caatinga.

Fonte: LORENZI, Harri. "Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil". Volumes 1 e 2. 2a. ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2002.

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